Era uma vez um rei e uma rainha, de um reino rico e tranquilo, que decidiram fazer algo para premiar seu súdito mais nobre. Mas num reino cheio de pessoas bondosas e nobres, como achar o mais nobre? Foi então que decidiram sair do seu palácio e percorrer o reino para descobrir quem era mais digno desta honra.
Passaram pelo país inteiro e de fato acharam muitas pessoas dignas de honra. Todo mundo aplaudiu o casal real. Fizeram festas em honra a eles, com presentes e discursos. Numa viagem, o lenço da rainha caiu no chão, e três homens pularam no chão para pegá-lo e devolvê-lo para ela. Outra vez, quando a roda da carruagem quebrou, houve uma disputa entre o povo para concertá-la. Finalmente chegaram aos confins do reino, onde pediram um copo de água a uma menina pobre. Ela, trêmula, deixou cair um pouco de água no vestido real e sentiu-se profundamente envergonhada.
O casal real voltou para o castelo, sem ter resolvido seu dilema. Foi então que decidiram sair novamente do palácio, só que vestidos em trapos. Essa vez, a recepção do casal de mendigos era totalmente diferente. Ninguém lhes deu atenção. Quando o lenço da rainha caiu no chão, foi pisado pelas multidões. Outra vez o chapéu do rei foi levado pelo vento, e um grupo de homens o pegou e jogou um para o outro para zombar do pobre mendigo. Finalmente, o casal chegou nos limites do reino. Lá, a mesma menina saiu de sua casa e ofereceu-lhes um copo de água. Esta vez ela não derrubou nada. E o casal real voltou para o palácio.
Um tempo depois, um mensageiro oficial chegou à porta do casebre da pobre menina. Ela ficou atemorizada, pensando que iria ser castigada por ter molhado o vestido da rainha. Qual foi sua surpresa quando descobriu que ela mesma seria premiada. Ela, que pensava em outros antes de si mesma e tratava todos como se fossem reis e rainhas, era a pessoa mais nobre em todo o reino.[1]
Quando damos comida para quem tem fome, bebida para quem tem sede, hospedagem, roupa ou visitas a quem precisa, a maneira pela qual tratamos outros seres humanos feitos à imagem de Deus revela como trataríamos o próprio Rei (Mt 25.31-40). Mas existe uma aplicação especial dessa ideia no que diz respeito a missões e missionários. TODOS NÓS TEMOS A RESPONSABILIDADE DE NOS ENVOLVER PESSOALMENTE NA OBRA MISSIONÁRIA, tratando aqueles que saem em prol do Rei e do Reino como trataríamos o próprio Deus.
Existe uma carta pouco conhecida, 3 João, a menor em toda a Bíblia[2] que fala da importância de ficarmos nos "bastidores de missões". Também fala daqueles que só pensam em si mesmos, negligenciando a obra missionária devida a sua ambição, egoísmo e materialismo.
Contexto
3 João é uma das poucas cartas escritas para um indivíduo na Bíblia (cp Fm, 1, 2 Tm, Tito). O Apóstolo João havia escrito uma carta sobre o tratamento de missionários para a igreja onde Gaio era membro. Mas não surtiu nenhum efeito. Provavelmente a igreja nunca tomou conhecimento daquela carta porque seu líder autoritário, Diótrefes, a guardou para si. Então João se direciona a Gaio para encorajá-lo a receber ministros itinerantes de forma digna como alguém nos bastidores de missões. A carta provavelmente foi levada por Demétrio, também um ministro itinerante enviado por João (v. 12).
1 O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo, na verdade.
O “presbítero” provavelmente refere-se a João, o discípulo amado, escrevendo no final do primeiro século. Ele, o último sobrevivente dos discípulos, bem velho (um dos significados da palavra “presbítero” é “ancião”), continuava servindo ao Cristo ressurreto e produzindo fruto até o final da sua vida (veja Sl 92.12-15).
João, o “filho de trovão” foi transformado no Apóstolo do Amor por Jesus. Seis vezes encontramos uma forma da palavra “amor” nos 15 versículos do livro, cinco vezes nos primeiros cinco versículos. Mas também encontramos a palavra “verdade” sete vezes. Essa “dupla dinâmica” de amor e verdade também encontramos em 2 João, que deixa claro que o amor verdadeiro tem que ser baseado em comunhão na verdade. 2 João fala para NÃO nos envolver com ministros itinerantes de um Evangelho FALSO. Essas duas cartas pequenas são como "2 P.S.” da Epístola de 1 João.
A Situação: Missionários/evangelistas itinerantes haviam saído, e passaram pela região de Gaio e Diótrefes, um lugar desconhecido, mas talvez na região atual de Turquia. Gaio oferecia a esses missionários um oásis em meio ao deserto hostil pagão, proporcionando-lhes hospitalidade, refrigério e descanso, enquanto o líder autoritário da igreja, Diótrefes, recusava recebê-los. Este último, zeloso pela sua própria fama e bem-estar, não somente fofocava sobre João e os missionários, ele expulsava da igreja qualquer um que os acolhia.
Mas, por que esse pequeno livro foi incluído na Bíblia? 3 João talvez seja a carta mais missionária de toda a Bíblia, em que os que ficam nos bastidores de missões têm igual importância àqueles que saem pregando o Evangelho.
Ao que tudo indica, Gaio era um discípulo de João, um membro fiel da igreja local, um cristão sério, mas não necessariamente um pastor ou presbítero. Diríamos que ele era um “leigo”. Mas Gaio havia adotado a perspectiva da eternidade sobre esse mundo e vivia sua vida com desprendimento e propósito em prol do Rei e do Reino. Diferente de Diótrefes, ele era um cristão MUNDIAL, não um cristão MUNDANO.
Há somente duas maneiras para nós respondermos ao “Ide” de Jesus: “Sim” ou “Não”. Ou vamos nos envolver pessoalmente na obra missionária, ou vamos nos distanciar dela. Seremos como Gaio ou como Diótrefes. Ou temos que ir por causa do Nome, ou precisamos enviar e sustentar as pessoas que vão, e fazê-lo de uma maneira digna de Deus. Tudo isso levanta a pergunta: Qual tem sido o MEU envolvimento no “Ide” de Jesus?
3 João contrasta essas duas pessoas, Gaio e Diótrefes. Um era o modelo de desprendimento e envolvimento pessoal em missões. O outro era o modelo “anti-missão” e por isso, anti-cristão.
I. Gaio – o Modelo de Desprendimento e Envolvimento Pessoal em Missões (2-8)
Diz o ditado, “Não se pode exportar o que primeiro não importou”. Ou seja, não posso dar aos outros o que não possuo. O pequeno livro de 3 João começa mostrando que nosso envolvimento em missões começa com saúde espiritual individual.
A. Envolvimento pessoal em missões começa com saúde espiritual.
João reconhece que a obra missionária longínqua começa com saúda espiritual em casa. João queria que Gaio fosse tão próspero materialmente como ele já era saudável espiritualmente. Missões depende disso!
[2] Amado, acima de tudo faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.
Que contraste com os falsos profetas de hoje, que ensinam prosperidade material como se fosse uma medida de prosperidade espiritual. Já deve ser causa de pausa para nós: Eu quero que a minha prosperidade e saúde material fosse proporcional à minha saúde espiritual?
João louva a Deus porque a saúde espiritual de Gaio manifestava-se em seu compromisso com a Verdade:
[3] Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade.
[4] Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.
João se alegrava porque a fé de Gaio era genuína. Foi um fiel discípulo de Cristo Jesus. Duas vezes comenta que Gaio “andava na verdade”, ou seja, sua vida combinava com sua crença. Ele não era uma pessoa na igreja e outra em casa, na escola, no mercado, nos negócios ou no campo de futebol. A alegria de um pai espiritual aplica-se também para nós como pais e mães, avôs e avós. “Não há maior alegria do que saber que nossos filhos (e netos) andam na verdade – ou seja, que vivem o que dizem que creem.” A piedade começa com integridade em casa! Essa é a nossa primeira missão. Mas expande-se para abraçar o mundo!
B. Envolvimento pessoal em missões exige visão e desprendimento (5-8)
[5] Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros,
[6] os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando‑os em sua jornada por modo digno de Deus;
[7] pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios.
[8] Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade.
Chegamos ao cerne da questão. A carta foi escrita para parabenizar um membro comum da igreja local pelo seu envolvimento na causa bem maior do Reino. O que levava Gaio a investir sua vida e seus bens nesta causa? Ele tinha uma visão da eternidade que o levava a uma vida desprendida.
1. Visão
Encontramos quatro dicas no texto sobre a visão que Gaio tinha da nossa missão:
*Ele tinha a visão de servir aos outros porque ERAM IRMÃOS (5). É importante reconhecermos a importância de ministros itinerantes (evangelistas, missionários) para a expansão do evangelho. Naquela época, não havia uma igreja em cada esquina, muito menos hotéis ou hospedarias de confiança. A expansão do Reino de Deus dependia de uma rede de anfitriões onde os ministros poderiam ser encorajados, abastecidos e encaminhados.
Somos lembrados de que a igreja é uma família. Os missionários não eram vendedores ou empreendedores, mas irmãos da mesma família. A família cuida dos seus! Gaio não tinha uma visão empresarial, e, sim, familiar, com respeito à igreja. Gálatas 6:9, 10 nos lembra de fazer o bem para todos os homens, mas especialmente aos da casa da fé.
*Ele tinha a visão de servir aos outros mesmo que ERAM ESTRANGEIROS (5b; cp Hb. 13:2). Receber estrangeiros em casa foi uma questão precária, tanto naqueles dias como hoje. Fé e amor pelo evangelho levavam os irmãos a compartilharem seus bens e suas casas com pessoas desconhecidas.
*Ele tinha a visão de servir aqueles que saíram por amor ao nome de Jesus (7a). Gaio encarava os missionários como embaixadores de Cristo, o Rei do Universo! Eles deixaram tudo para ministrar em nome de Jesus como os representantes dEle! (Note o contraste com 2 João 10, 11 que fala que NÃO devemos mostrar hospitalidade para pessoas que NÃO representam a Verdade.)
*Ele tinha a visão de ser cooperador com Deus (8; 1 Co. 3:9). Sem pessoas nos bastidores, a obra missionária não avança. É um privilégio enorme ser um cooperador com Deus na obra missionária. O Apóstolo Paulo deu o mesmo testemunho: "Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele” (1 Co 9.23).
Numa guerra, somente um em dez soldados vai para a linha de frente, enquanto necessita-se de nove na retaguarda para suprir alimentos, medicamentos, combustível e meios de comunicação para os soldados engajados na batalha. Da mesma forma, na guerra espiritual, ninguém tem desculpa para não se envolver na batalha. Os missionários não devem ser os únicos que sacrificam pelo evangelho. Precisamos reconhecer a importância vital daqueles que ficam nos bastidores.
2. Desprendimento
A visão que Gaio tinha do mundo e de missões o levava a investir, pela fé, na obra missionária, não dando sobras, mas “o bem e do melhor”. Como diz Malaquias, nosso Deus é um grande Rei (Ml 1.14) e missionários são seus embaixadores que devem ser tratados como se fossem o próprio Rei.
*Foram recebidos "de maneira digna de Deus" (6, 7a). A ideia da frase é que os missionários foram tratados da mesma forma como trataríamos o próprio Deus! (cf. Cl 1:10, 1 Ts 2:12).
Enviar obreiros de maneira "digna de Deus" eleva o ministério nos bastidores ao mais alto nível. A razão porque devemos enviá-los assim é porque saem por causa do Nome. O Nome de Deus está em jogo na maneira como tratamos nossos missionários!
Gaio representa o cristão que vive de forma desprendida em prol do Reino de Deus. Ele recebia os missionários em casa, supria suas necessidades, usava seus recursos para o Reino e garantia que, ao saírem de sua casa, teriam tudo que precisavam para fazer boa viagem. Sem indivíduos e famílias como Gaio, a obra missionária estaria perdida.
*Nada recebendo dos gentios (7b). A obra de Deus se sustenta pelo povo de Deus. Não exige o apoio do mundo para nunca haver confusão sobre a natureza da obra. Os falsos mestres agiam assim. Os missionários não receberam sustento das pessoas para quem ministravam (enquanto pagãos) e por isso precisavam ser encaminhados por irmãos gratos porque o Evangelho já tinha chegado até eles (cp 2 Co 6:1; Mt 10:8).
Deus é glorificado quando apoiamos a obra missionária pelas nossas orações, pelas ofertas e por outras maneiras práticas. O missionário faz de tudo para não ser um fardo para o povo para quem ministra; mas para isso, precisa de uma linha de suprimento voltando para casa.
Ficar nos bastidores de missões constitui um chamado muito alto. Significa andar na verdade. Manifesta uma alma saudável e próspera de um cooperador com a verdade. Enviar numa maneira digna de Deus é um chamado para excelência no sustento de missionários com participação direta no propósito de Deus. A importância do envio de missionários não pode ser enfatizada demais. Por isso não pode ser feito de qualquer maneira, mas numa maneira "digna de Deus". Quando os enviamos de maneira "digna de Deus”, Ele é glorificado, nossa alma prospera e nos tornamos cooperadores com a verdade. Estamos sintonizados com o coração de Deus e seu propósito de ser glorificado entre os povos.
Talvez a notícia mais surpreendente nesta questão é que Deus considera aqueles que ficam nos bastidores como merecedores do mesmo galardão que recebem aqueles que saem pelo Nome! No “Sermão dos Missionários” em Mateus 10, Jesus disse, “Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá o galardão de profeta... E quem der a beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” (Mt10.40-42).
II. Diótrefes: O Modelo de Anti-Missão de um Anti-Cristão (9, 10)
Diótrefes era o oposto de Gaio. Sua vida exemplificava a falta de visão e de desprendimento pela causa global de Cristo. Podemos fazer três observações sobre pessoas assim no texto...
A. A pessoa anti-missão só pensa em si mesma e não se envolve na missão (9).
[9] Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida.
Note que João apelou primeiro para a IGREJA LOCAL envolver-se no apoio dos missionários. Essa é a tarefa da igreja: Oferecer oportunidades para indivíduos e famílias investirem em missões! Mas se a igreja recusar envolver-se em missões, a responsabilidade dos seus membros continua. Gaio entendia isso. Por outro lado, o envolvimento da igreja na obra missionária não isenta seus membros de se envolverem ativamente também.
Aparentemente, Diótrefes estava preocupado com o avanço da sua causa e a exaltação do seu nome. Ele não tolerava concorrência e zelava para que ele mesmo fosse reconhecido como a autoridade final. Pelo fato de que ele não ganhava nada pela presença de missionários na igreja, ele os rejeitava! Diótrefes encarava ministros itinerantes como uma ameaça. Sua visão da obra de Deus era míope e limitada ao pequeno reino dele mesmo. Sua atitude é a antítese da essência da vida cristã que por natureza é centrada no OUTRO. Igrejas que agem assim são destinadas ao fracasso, junto com seus líderes. A NATUREZA DE MISSÕES É O OUTROCENTRISMO DE CRISTO!
Quando a igreja recusa desempenhar seu papel de abrir oportunidades para cada membro se envolver em missões, é a responsabilidade de cada um fazê-lo.
B. A pessoa anti-missão fala mal de missões e de missionários (10).
[10] Por isso, se eu for aí, far‑lhe‑ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê‑los e os expulsa da igreja.
Em vez de ser COOPERADOR com a missão, Diótrefes se tornou COMPETIDOR. Uma atitude egocêntrica pergunta, “Por que enviar missionários? Temos muita necessidade aqui mesmo! Po rque enviar dinheiro além-mar? Podemos construir um novo Templo aqui! Que retorno nós receberemos?” Esse é o espírito anti-cristão (cp Mc 10.45). Existem obreiros e igrejas hoje que trabalham CONTRA o envio de missionários, como algo antiquado e um desperdício de recursos, sem saber que estão lutando contra o próprio espírito do cristianismo.
C. A pessoa anti-missão revela um coração longe de Deus (11).
[11] Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus.
A pessoa que se opõe a missões posiciona-se contra o próprio Deus. É redundante falar de uma “igreja missionária”. A natureza da igreja é missões! Missões significa pensar em outros acima de nós mesmos.
Conclusão
No final da carta, João oferece uma oportunidade para Gaio aplicar a lição principal de forma prática:
1) Recebendo Demétrio (12), que provavelmente levou a carta e era missionário itinerante enviado por João e
2) Cumprimentando os irmãos face a face (13-15), ou seja, ter um envolvimento pessoal de investimento de vida em vidas.
Quanto a nós, como podemos nos envolver PESSOALMENTE em missões? A ênfase de 3 João recai sobre aqueles que estão nos bastidores. Podemos sugerir atividades coerentes com uma vida de investimento pessoal em missões através de:
a) Hospitalidade de missionários;
b) Oração por missionários;
c) “Adoção” de missionários (Sustento financeiro, ofertas especiais)
d) Assistência prática (transporte, casa, carro, etc.);
e) Interação virtual;
f) Visitas ao campo;
g) Encorajamento de outros para ir ao campo.
Conclusão
O rei e a rainha estão sempre diante de nós, disfarçados como missionários que saíram por causa do Nome de Jesus. Temos o dever de encaminhá-los e cuidar deles de forma digna do próprio Rei do Universo. Cada copo de água dado a um deles em nome de Jesus, nos torna cooperadores com a causa dEle.
Podemos resumir a mensagem de 3 João dizendo que TODOS NÓS TEMOS A RESPONSABILIDADE DE NOS ENVOLVER PESSOALMENTE NA OBRA MISSIONÁRIA!
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