Prega a Palavra (2 Tm 4.1-8)
- Pr. Davi Merkh
- 18 de ago. de 2020
- 10 min de leitura
Atualizado: 20 de ago. de 2020

Ăltimas palavras... Tendem a revelar os sentimentos profundos de uma pessoa enquanto expressam sua Ășltima vontade.
Dizem que P. T. Barnum, grande empresĂĄrio, expirou depois de perguntar âComo foram as entradas hoje em Nova Iorque?â
A Ășltima palavra de NapoleĂŁo foi âJosefina...!â
Leonardo da Vinci ecoou o lamento de todo perfeccionista quando disse no leito da morte, âEu ofendi a Deus e a humanidade, porque meu trabalho nĂŁo atingiu a qualidade necessĂĄria.â Talvez as Ășltimas palavras mais irĂŽnicas foram faladas por General John Sedgwick em 1864, na Guerra Civil dos Estados Unidos. Advertido para nĂŁo se expor demais enquanto mirava o inimigo de um morro alto, ele respondeu, âO inimigo nĂŁo conseguiria acertar um elefante a essa dist...!â Foi atingido por uma bala de um sniper e faleceu.
O estudo de Ășltimas palavras de grandes homens e mulheres da Palavra de Deus tambĂ©m revela muito sobre suas paixĂ”es e a vontade de Deus para nĂłs:
JosuĂ©: âEu e a minha casa serviremos ao SENHORâ (Js 24.15b)
EstevĂŁo: âSenhor, nĂŁo lhes imputes este pecadoâ (At 7.60)
JoĂŁo: âVem, Senhor Jesus!â (Ap 22.20)
Pedro: âCrescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glĂłria, tanto agora como no dia eterno.â(2 Pe 3.18)
Jesus: âIde, fazei discĂpulosâ (Mt 28.18-20; cp Mc 16.15; Lc 24.46-48; Jo 20.21; At 1.8)
O ApĂłstolo Paulo tambĂ©m deixou Ășltimas palavras, sob a inspiração do EspĂrito de Deus, que ressoam pelos sĂ©culos como as ordens de um grande general para um soldado fiel, o jovem ministro TimĂłteo:
Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que hĂĄ de julgar vivos e mortos,
pela sua manifestação e pelo seu reino:
PREGA A PALAVRA,
insta, quer seja oportuno, quer nĂŁo,
corrige, repreende, exorta
com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.1,2)
Paulo poderia ter falado muitas outras coisas antes da sua morte. Ele poderia ter desafiado seu filho na fé a:
-alimentar os pobres
-construir edifĂcios
-melhorar sua autoestima
-inaugurar um movimento
-entreter audiĂȘncias
-promover conferĂȘncias de gerenciamento, administração e crescimento de igrejas
Mas sua preocupação principal, e o desafio final que då ao jovem ministro Timóteo (e a nós), foi a dedicação à proclamação fiel da Palavra de Deus.
Prega a Palavra. FĂĄcil dizer, difĂcil cumprir. NĂŁo consigo imaginar uma tarefa "debaixo do sol" que exija tanto de uma pessoa. Requer estudo diligente, criatividade, imaginação, autodisciplina, vigor fĂsico, humildade, dependĂȘncia do EspĂrito, ousadia, coragem e muito mais. Quando lembramos que representamos o Criador do universo perante homens pecadores, a pressĂŁo aumenta ainda mais. Que responsabilidade! Que privilĂ©gio ser arauto do Criador do universo em sua comunicação com suas criaturas! Por isso dizemos que aquele que proclama âAssim diz o Senhor!â deve fazĂȘ-lo com temor e tremor!
Ao longo dos sĂ©culos, as pessoas tĂȘm tentado substituir a centralidade da explicação e aplicação da Palavra de Deus (definição sucinta do que Ă© âexposição bĂblicaâ, ou seja, a pregação). Vivemos em dias em que novamente, alguns tĂȘm procurado suplantar a pregação simples da Palavra de Deus com outras tĂ©cnicas mais populares. Como comenta o autor e pastor John Piper:
Pessoas marginais e desiludidas sĂŁo atraĂdas para os experimentos que substituem a pregação. Normalmente, isso dura alguns anos. E depois morre. Enquanto isso, a pregação continua de dĂ©cada a dĂ©cada e de sĂ©culo a sĂ©culo. Por que? Porque Deus criou e designou esse Ășnico e ungido meio de ministrar Sua Palavra para a explicação e celebração da Sua glĂłria e Seu valor.[1]
Quando o ApĂłstolo Paulo expressa essa sua Ășltima vontade no Ășltimo capĂtulo da sua Ășltima carta, ele oferece pelo menos cinco razĂ”es porque devemos nos dedicar de corpo e alma Ă tarefa de proclamar as palavras vivas de um Deus vivo para pessoas carentes de vida.
1. Por causa da realidade do julgamento final. (1)
Conjuro-te perante Deus e Cristo Jesus que hå de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino⊠(2 Tm 4.1)
De forma solene, Paulo leva TimĂłteo diante do Tribunal Divino, onde faz um juramento sĂ©rio diante do Juiz de todo o universo. Essa preparação para a exortação central do texto (âPrega a Palavraâ) faz com que lembremos de que TODOS terĂŁo que se apresentar diante de Deus e prestar contas da sua vida.
Os âvivosâ sĂŁo aqueles que creram na Palavra e abraçaram Jesus Cristo como seu Ășnico e suficiente Salvador. Para eles, o Tribunal (Bema) de Cristo serĂĄ um momento de avaliação das suas obras para receber (ou nĂŁo) galardĂ”es (2 Co 5.10; Rm 14.10-12; 1 Co 3.12-15).
Os âmortosâ sĂŁo aqueles que ainda nĂŁo confiaram em Cristo Jesus para o perdĂŁo dos pecados. Se eles nĂŁo se arrependerem, tambĂ©m serĂŁo julgados, sĂł que diante do Grande Trono Branco do Senhor (Ap 20.11-15). A pregação pode ser o meio de leva-los Ă vida verdadeira.
Ă luz da realidade desse encontro pessoal de TODOS com Deus, Paulo clama a TimĂłteo para pregar com urgĂȘncia e compaixĂŁo, porque fazendo assim iria preparar homens e mulheres para seu encontro final com Deus. Cada oportunidade de compartilhar a Palavra de Deus em um devocional, culto domĂ©stico, culto infantil, lição de Escola BĂblica, estudo em grupos pequenos ou pregação representa uma chance de equipar homens e mulheres, crianças e adultos, para o momento em que comparecerĂŁo diante do seu Criador. Nada pode ser mais importante que isso.
2. Por causa da suficiĂȘncia dinĂąmica da Palavra (2)
Prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer nĂŁo, corrige, repreende, exorta
com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.2; 3.15,16; 2 Pe 1.3)
A segunda razão porque Paulo exorta à dedicação e proclamação fiel da Palavra é porque ela é suficiente para realizar de forma dinùmica tudo que Deus espera.
A ordem central do texto, âPrega a Palavraâ, emprega um termo que significa âdeclarar, anunciar, manifestarâ (ÎșÎźÏÏ ÎŸÎżÎœ). âPregarâ nĂŁo se restringe ao pĂșlpito. Como o prĂłprio Paulo fez, a Palavra pode e deve ser anunciada de casa em casa assim como em plataformas pĂșblicas (At 20.20). Somos chamados para anunciar as palavras do Senhor e nĂŁo as nossas. Fujamos do nosso âachĂŽmetroâ! Anunciemos com fidelidade a Palavra de DEUS.
O termo âinstaâ (áŒÏÎŻÏÏηΞÎč) traz a ideia de urgĂȘncia; como um soldado Ă s ordens do seu comandante, estamos sempre atentos para oportunidades de declarar sua vontade aos combatentes.
Nem sempre serĂĄ fĂĄcil. Como o profeta Jeremias, Ă s vezes somos chamados a anunciar a Palavra de Deus diante de grupos hostis. Mesmo na igreja, essa âespada de dois gumesâ (Hb 4.12) pode cortar tanto o ouvinte quanto o pregador. Por isso, o ministro de Deus tem que ser fiel, quer seja oportuno, quer nĂŁo (ΔáœÎșαίÏÏÏ áŒÎșαίÏÏÏ, ou seja, âem bons tempos ou tempos ruinsâ), i.e. quando conveniente e quando inconveniente, quando bem recebido e quando nĂŁo.
Aqui Paulo ressalta o tema da suficiĂȘncia da Palavra que jĂĄ ventilou ao longo da sua epĂstola. Ele motiva a proclamação da Palavra como o foco do nosso ministĂ©rio porque a Palavra Ă© suficiente e dinĂąmica para cumprir os propĂłsitos de Deus. Alguns versĂculos antes, Paulo jĂĄ havia lembrado TimĂłteo de como essa Palavra o fez sĂĄbio para salvação desde a infĂąncia e que ela Ă© âinspirada por Deus e Ăștil para o ensino, para a repreensĂŁo, para a correção e para a educação na justiçaâ. A Palavra nos equipa para toda boa obra e nos esculpe para sermos cada vez mais parecidos com Jesus (2 Tm 3.15-17).
O dinamismo e a suficiĂȘncia da Palavra para efetuar transformação duradoura Ă© enfatizado novamente no versĂculo 2: Ela corrige (áŒÎ»Î”ÎłÎŸÎżÎœ), repreende (áŒÏÎčÏÎŻÎŒÎ·ÏÎżÎœ) e exorta (ÏαÏαÎșΏλΔÏÎżÎœ). Ela nĂŁo volta vazia (Is 55.11) e nos fornece tudo que precisamos para uma vida piedosa (2 Pe 1.3).
De todas as tarefas ministeriais que podemos realizar, a principal Ă© a proclamação da Palavra de Deus, seja em pĂșblico, seja âde casa em casaâ, sempre conforme os orĂĄculos de Deus, para a glĂłria de Cristo. Pedro ressalta a mesma ideia quando diz, âSe alguĂ©m fala, fale de acordo com os orĂĄculos de Deus... para que em todas as coisas seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glĂłria e o domĂnio pelos sĂ©culos dos sĂ©culosâ (1 Pe 4.11).
3. Por causa da dificuldade dos Ășltimos tempos (3,4)
Pois haverå tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrårio, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos, e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fåbulas.
VersĂculo 3 começa com mais uma razĂŁo (âpoisâ) porque devemos nos apegar Ă Palavra e nĂŁo Ă s nossas opiniĂ”es. Podemos resumir dizendo que devemos proclamar a Palavra de Deus HOJE porque amanhĂŁ serĂĄ mais difĂcil! Paulo profetiza um tempo em que os ouvintes irĂŁo cada vez mais âempilharâ (áŒÏÎčÏÏÏΔÏÏÎżÏ ÏÎčΜ) mestres conforme seus desejos malignos. Ou seja, farĂŁo uma âcoleçãoâ de mestres que dizem exatamente o que querem ouvir e nĂŁo o que precisam ouvir. SentirĂŁo um incĂŽmodo como se fosse uma coceira que precisa ser atendida (ÎșΜηΞÏÎŒÎ”ÎœÎżÎč ÏᜎΜ áŒÎșÎżáœŽÎœ â coçando o ouvido), como se âa voz do povoâ fosse âa voz de Deusâ (cp 2 Tm 3.1-5; 1 Tm 4.1-5; Cp Ez 34.1-12; Jr 23.25-32).
Se alguĂ©m achar que Ă© difĂcil anunciar as palavras de Deus no mundo hostil que nos cerca, anime-se: AmanhĂŁ serĂĄ mais difĂcil! EntĂŁo, nĂŁo espere! Dedique-se Ă ministração da Ășnica Palavra capaz de penetrar a escuridĂŁo de coraçÔes endurecidos pelo pecado.
Ă importante notar que quem estabelece a âagendaâ da pregação Ă© Deus, nĂŁo o mundo. O Criador sabe as reais necessidades do ser humano, sejam âsentidasâ ou nĂŁo. Por isso pregamos TODO O DESĂGNIO DE DEUS, assim como o ApĂłstolo Paulo (At 20.20, 27) mesmo que o povo nĂŁo goste e nĂŁo queira. Claro que existe a necessidade de sabedoria humana ao escolher, com muita oração, os textos a serem expostos. Mas em vez de pular de texto em texto a cada semana, a pregação sistemĂĄtica da Palavra de Deus, versĂculo por versĂculo, capĂtulo por capĂtulo, livro por livro, oferece a vantagem de expor o povo de Deus a toda a vontade de Deus. Evita-se assim o perigo do pregador ser tendencioso e bitolado no ensino da Palavra.
4. Por que fazendo assim cumpriremos cabalmente nosso ministério (5-7)
Tu, porĂ©m, sĂȘ sĂłbrio em todas as coisas, suporta as afliçÔes, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu ministĂ©rio. Quanto a mim, estou sendo jĂĄ oferecido por libação, e o tempo da minha partida Ă© chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fĂ© (2 Tm 4.5-,7)
Mais uma vez, a solenidade dessas Ășltimas exortaçÔes de Paulo nos chama Ă seriedade do ministĂ©rio. NĂŁo somos humoristas fazendo stand-up diante de uma audiĂȘncia que logo estarĂĄ de pĂ© diante do seu Juiz. Nosso foco nĂŁo Ă© entretenimento mas entendimento; nĂŁo Ă© diversĂŁo mas transformação. Claro que humor pode fazer parte do ministĂ©rio da Palavra; hĂĄ muitos textos bĂblicos onde ironia e paradoxo provocam sorrisos nos leitores (veja Jo 12.10; Pv 11.22; Ex 2.9). Mas âser sĂłbrio em todas as coisasâ (ΜáżÏΔ áŒÎœ Ï៶ÏÎčΜ) contrasta com o que os falsos mestres faziam quando se entregavam Ă s disputas fĂșteis, novidades e palhaçadas.
Para cumprir cabalmente nosso ministĂ©rio, precisamos pregar a Palavra atĂ© o fim. Paulo emprega quatro metĂĄforas que juntas descrevem uma vida desprendida e totalmente gasta (leia-se: investida) em prol da pregação do Evangelho. Esse Ă© o âtrabalho de evangelistaâ, que inclui a pregação do Evangelho tanto para vivos como para mortos (Rm 1.15) e mesmo em meio Ă s afliçÔes. Cada metĂĄfora nos estimula a seguir o exemplo de Paulo, que foi fiel atĂ© o fim. O ministĂ©rio fiel dos âveteranosâ pregadores da Palavra nos inspira e motiva a completar nossa corrida:
-de deixar nossa vida ser como uma libação (ÏÏÎÎœÎŽÎżÎŒÎ±Îč), ou seja, uma oferta lĂquida em que nada sobrava para o ofertante (veja Fp 1.27);
-de enfrentar corajosamente a partida (ÏáżÏ áŒÎœÎ±Î»ÏÏΔÏÏ) desse mundo, assim como um barco saindo do porto, sabendo que quem maneja bem a Palavra da verdade nĂŁo serĂĄ envergonhado quando alcançar o porto celestial (2 Tm 2.15);
-de combater o bom combate (áŒÎłáż¶ÎœÎ± áŒ ÎłÏΜÎčÏΌαÎč), uma referĂȘncia a uma grande batalha ou luta atlĂ©tica. Paulo havia âdeixado tudo em campoâ e podia voltar ao vestiĂĄrio sem nenhuma dĂșvida se ele poderia ter dado um pouco mais;
-de completar a carreira (Ï᜞Μ ÎŽÏÏÎŒÎżÎœ ÏΔÏÎλΔÎșα), ou seja, de perseverar na maratona
cristĂŁ (cp At 20.24; Hb 12.1,2).
Mais uma vez, as Ășltimas palavras do ApĂłstolo nos encorajam a persistir fielmente na ministração da Palavra de Deus e nĂŁo a nossa. Essa Ă© a chave de um ministĂ©rio aprovado por Deus. Seremos avaliados nĂŁo pelo nĂșmero de talentos que temos (Mt 25.14-30), o tipo de serviço que desenvolvemos (Mt 10.40-42) ou o tempo de ministĂ©rio (Mt 20.1-16) mas, sim, pela perseverança (Hb 10.35.36; 1 Co 9.24-27; 15.58) e pela fidelidade (1 Co 4.1,2; Mt 25.21,22; Lc 16.10-12).
5. Por que existe um galardão guardado para os servos fiéis (8)
Jå agora a coroa da justiça me estå guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me darå naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda (2 Tm 4.8).
O parĂĄgrafo termina com uma Ășltima motivação para uma vida dedicada Ă proclamação da Palavra de Deus: Existe um galardĂŁo nĂŁo somente para Paulo ou TimĂłteo, mas para todos os que fielmente ministram a Palavra Ă luz da volta iminente de Jesus! (1 Co 15.58; Hb 6.10).
Mais uma vez, lembramos da exortação que Paulo fez no capĂtulo 2: âProcura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que nĂŁo tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdadeâ (2 Tm 2.15). Somente o ministro aprovado pode amar a vinda de Jesus! (cp. 1 Jo 2.28; 1 Co 9.27). Para isso Ă© necessĂĄrio âmanejar bemâ essa Palavra. âManejar bemâ traduz uma Ășnica palavra original (áœÏΞοÏÎżÎŒÎżáżŠÎœÏα) que traz a ideia de âcortar direitoâ, semelhante ao que acontece quando enfiamos os dedos para abrir um ponkan e entregamos os gomos para serem saboreados.. Significa âabrirâ a Palavra de tal forma que seu sentido Ă© entendido e aplicado pelos ouvintes â que Ă© a essĂȘncia da âexposição bĂblicaâ e a proclamação da Palavra.
A maneira de explicar e aplicar a Palavra pode variar muito, de cultura a cultura, de Ă©poca a Ă©poca, de idade a idade. O que nĂŁo muda Ă© a essĂȘncia de repartir a Palavra de Deus para o povo de Deus para que Deus seja glorificado.
Por isso pregamos a Palavra! Pregamos a Palavra quando aconselhamos. Pregamos a Palavra quando evangelizamos. Pregamos a Palavra nos cultos domĂ©sticos. Pregamos a Palavra quando confrontamos amigos e inimigos. Pregamos a Palavra quando lecionamos. Pregamos a Palavra quando confortamos os enlutados. Pregamos a Palavra quando explicamos e aplicamos a BĂblia semana apĂłs semana no pĂșlpito.
Podemos resumir o texto dizendo que O servo de Cristo anuncia a Palavra de Cristo até seu encontro com Cristo!
Prega a Palavra. Ă a Ășltima palavra do ApĂłstolo Paulo, mas a primeira palavra para quem quer manejar a Palavra de Deus e completar fielmente seu ministĂ©rio.
[1] John Piper, Expository Exultation, (Wheaton, IL: Crossway), p. 308.